A taxa teve alta de 0,2 ponto percentual nos três meses até janeiro, na comparação com o índice de 11% até dezembro, de acordo com os dados da Pnad Contínua.
A alta levou a taxa ao mesmo patamar visto nos três meses até novembro, com o mercado mostrando aumento no número de pessoas desocupadas e queda entre as ocupadas na comparação com o final do ano passado.
Ainda assim a leitura é a menor para trimestres encerrados em janeiro desde 2016 e ficou ligeiramente abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de uma taxa de 11,3%.
"O mercado de trabalho abriu 2020 numa condição melhor do que em anos anteriores", afirmou a analista da pesquisa no IBGE, Adriana Beringuy.
Entre novembro e janeiro, o Brasil tinha 94,151 milhões de pessoas ocupadas, contra 94,552 milhões no trimestre até dezembro e 92,291 milhões no ano anterior.
O total de desempregados foi a 11,913 milhões, de 11,632 entre outubro e dezembro e 12,625 milhões no mesmo período de 2019.
O ano de 2019 foi profundamente marcado pela informalidade, que ajudou a baixar a taxa de desemprego, mas o ano iniciou com aumento na carteira assinada.
Nos três meses até janeiro, os trabalhadores com carteira assinada atingiram 33,711 milhões no período, de 33,668 entre outubro e dezembro.
Por sua vez, os empregados sem carteira no setor privado somavam 11,673 milhões, de 11,855 milhões nos três meses imediatamente anteriores.
O rendimento médio do trabalhador foi de 2.361 reais nos três meses até janeiro, contra 2.355 reais nos três meses até dezembro e igualando o valor do mesmo período de 2019.
Na véspera, o Ministério da Economia informou que os dados de janeiro do Caged, sobre abertura formal de vagas de emprego no país, sairão apenas na segunda quinzena de março.